Eu hoje, talvez só nessas 22:00 extas, estou me lixando para os avais que não recebi! Lixando-me para todas essas malditas convenções que me mandam ser mais eu, ter mais amor próprio! Aqui é tanto amor que tem pra próprio, pra próximo, semelhante, inimigo, alheio e pra uma micareta toda. Desculpem-me os que não conseguem ver beleza na guerra, mas eu prefiro tentar voar ao lado dos pássaros que estão no ar. Que me desafiam! Antes mesmo de começar a deletar tais mãos e bocas, eu vou marcando o terreno do que nutre. Destrói também; mas eu já disse que sinto o prazer na luta. Eu gosto dessas marcas e cicatrizes que provam que eu vivi. E ninguém um dia poderá decifrar a minha próxima atitude. Trabalho em favor do meu coração. Desse inefável coração! Que incessantemente implora calor. Que pediu para que eu jamais me conformasse com simples trocas de favores. Com amizade, simpatia e comodidade. Ele precisa de paixão para bombear todo o resto. E eu tô fazendo o que for preciso pelo frio na barriga. Puxa a mala lá de cima. Outra vez.
[Amanheci mais que feliz: Renovada]